A confiança dos principais executivos americanos caiu drasticamente nos últimos seis meses, refletindo um cenário econômico incerto.

Durante a Yale CEO Caucus, evento que reúne líderes de grandes corporações, uma pesquisa revelou que 92% dos CEOs agora preveem uma recessão, um salto expressivo em relação aos 10% que compartilhavam essa preocupação há seis meses.

• O pessimismo crescente é atribuído à condução da política econômica, com destaque para as tarifas comerciais impostas pelo governo, que afetam diretamente as cadeias de produção globais.

👉 A guerra comercial se tornou um dos principais pontos de insatisfação entre os executivos, especialmente em relação às tarifas impostas sobre o Canadá. Apesar da revolta nos bastidores, muitos CEOs ainda evitam críticas públicas ao governo, esperando um agravamento econômico antes de se posicionarem. Uma pesquisa durante o evento indicou que a maioria só se manifestaria abertamente diante de quedas mais acentuadas nos mercados financeiros, evidenciando uma estratégia de cautela diante do cenário político e econômico.

Por que isso importa? A incerteza econômica também afeta os consumidores, com a confiança atingindo seu nível mais baixo desde 2022, segundo a Universidade de Michigan. A inflação projetada para os próximos 12 meses subiu para 4,9%, intensificando preocupações.

Fora dos EUA, uma recessão pode impactar exportações brasileiras e pressionar o câmbio, tornando importações e investimentos mais caros. Empresas e gestores no Brasil devem adotar medidas estratégicas para minimizar riscos, como diversificação de mercados e gestão cambial, a fim de enfrentar possíveis turbulências econômicas globais.

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A Síndrome de Burnout é um distúrbio emocional caracterizado por exaustão extrema, estresse e esgotamento físico, resultante de um ambiente de trabalho desgastante.

Você tem se sentido assim com frequência?

No Brasil, como falamos no semana passada, os afastamentos por transtornos psicológicos, incluindo o Burnout, atingiram um recorde em 2024. O problema decorre da falta de gestão adequada do estresse no ambiente profissional, afetando progressivamente os trabalhadores.

• Os sintomas começam com uma sobrecarga de responsabilidades e dificuldade de estabelecer limites, evoluindo para mudanças nos valores pessoais, impacto no sono e na alimentação e, em casos mais graves, sinais semelhantes aos da depressão.

As empresas desempenham um papel fundamental na prevenção do Burnout, podendo adotar políticas que protejam seus funcionários. Isso inclui a gestão equilibrada da carga de trabalho, incentivo ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional, criação de um ambiente de comunicação aberta e oferta de programas de bem-estar e assistência psicológica. Além disso, o treinamento de lideranças para identificar e gerenciar o estresse nas equipes é essencial para evitar um ambiente corporativo tóxico.

🤔 Por que isso importa? Investir em uma cultura organizacional que prioriza a saúde mental não apenas melhora a qualidade de vida dos colaboradores, mas também traz benefícios estratégicos para as empresas. A redução da rotatividade, o aumento da produtividade e o fortalecimento da marca são algumas das vantagens.

No entanto, mais do que uma questão de desempenho, a promoção do bem-estar dos funcionários reforça a importância de enxergá-los como indivíduos que possuem vida além do trabalho, garantindo que sua saúde mental seja preservada.

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