"Uma centena de fracassos não importa quando um único sucesso pode mudar o destino do mundo." Arthur C. Clarke, escritor britânico
Carta ao leitor
Uma dica importante para quem é gestor de RH abre a newsletter de hoje.
Na sequência, um framework de impacto-esforço de projetos daqueles de salvar nos arquivos para consultar sempre que necessário.
E, por fim, uma análise do Junior Borneli sobre o drone-mosquito, da China.
Boa leitura!
O RH que mede, lidera: os quatro indicadores que tornam seu recrutamento estratégico
Foto: Pexels
Você pode ter a melhor ferramenta, o processo mais robusto, o anúncio de vaga mais atrativo, mas se o seu RH não estiver olhando para os dados certos, a contratação daquele candidato que parece ter o melhor perfil pode virar apenas um chute bem-intencionado.
Enquanto o mundo empresarial inteiro corre para ser mais estratégico, ágil e orientado a dados, o recrutamento e seleção ainda escorrega em um erro básico: não medir o que realmente importa. E isso custa tempo, reputação e talentos que vão embora antes mesmo de uma entrevista.
O Quickin, parceiro da StartSe na gestão de R&S, aponta quatro indicadores que transformam o Recrutamento e Seleção em um centro de decisões inteligentes, com impacto direto na operação, na experiência do candidato e na confiança dos líderes nas entregas do RH.
Confira os quatro indicadores que realmente mudam o jogo
1. Número de candidatos por etapa
Saber quantas pessoas estão na triagem, quantas avançaram e quantas desistiram ou foram eliminadas é o mínimo.
Esse dado oferece:
Visão clara do funil: você identifica se o processo está entupido ou onde está o gargalo.
Gestão de tempo: sabe onde colocar foco agora.
Relato real para o gestor: não é mais “estamos analisando”, é “temos 36 currículos aguardando entrevista”.
2. Motivos de desclassificação
Se muita gente está saindo em determinada fase, o problema pode ser o teste, o salário ou a comunicação da vaga. Com esse dado, você ajusta a régua e evita ruído entre expectativa e realidade.
É um indicador que traz à tona o que RHs muitas vezes ignoram: o processo não é neutro — ele também repele talentos.
3. Velocidade de pipeline
Quanto tempo um candidato leva para sair da triagem até a proposta? Se a resposta for “depende”, você está deixando gente boa escapar para o concorrente.
Esse indicador mede a fluidez da jornada. E mostra se sua empresa trata a contratação como prioridade ou burocracia.
4. Tempo para preencher (Time to Fill)
Quantos dias reais leva, em média, para fechar uma vaga? Esse número interessa diretamente à liderança. E é com ele que você consegue:
Prever impactos financeiros;
Alinhar expectativas com o negócio;
Planejar novos ciclos de contratação com base em dados, não achismos.
Mas… não adianta ver e não enxergar
Dados precisam de análise. Se você apenas acompanha essas informações em uma tabela, sem saber o que fazer para ajustá-las, está na hora de mudar isso.
Estabeleça metas reais: Reduza em 20% o tempo de preenchimento no próximo trimestre, por exemplo.
Automatize o que puder: Com a Quickin, relatórios são atualizados em tempo real e o RH foca no que importa: gente.
Compartilhe os dados com quem decide: gestor engajado entende o que está acontecendo e para de cobrar por instinto.
Reforce o employer branding: um processo mais enxuto e transparente melhora a percepção da empresa e atrai talentos com fit.
Crie um ciclo de melhoria constante: o que você mede hoje, melhora amanhã — e multiplica no próximo ciclo.
Este framework vai te ajudar a decidir o que fazer (e, principalmente, o que não fazer)
Por Piero Franceschi, sócio da StartSe
Nem todo projeto vale o esforço. Para evitar desperdício de tempo e recursos, é fundamental avaliar iniciativas com base em dois eixos: impacto e esforço.
Impacto é o quanto a ação muda a realidade de forma mensurável (receita, eficiência, NPS etc.);
Esforço envolve não só orçamento, mas também complexidade, dependências e escassez de talentos.
Muitas empresas falham não por falta de ideias, mas por falta de priorização estratégica.
A matriz proposta divide os projetos em quatro quadrantes.
As “primeiras vitórias” devem ser priorizadas por gerarem resultado rápido com pouco investimento. Já os “ralos abertos” devem ser evitados, pois consomem recursos e entregam pouco valor.
Os “grandes compromissos” exigem forte liderança e alinhamento para não se tornarem desperdício. E os de “efeito marginal”, embora inofensivos, distraem e reduzem o foco estratégico.
A conclusão é clara: times de alta performance escolhem melhor, fazem menos e geram mais impacto. Priorizam o que realmente muda o jogo e têm coragem de abandonar o que não entrega valor. A vantagem competitiva, hoje, está na clareza do que fazer — e principalmente do que não fazer.
Se você tem dúvidas sobre a aplicação prática deste framework, não se preocupe, Piero Franceschi, sócio da StartSe, escreveu um artigo explicando como utilizá-lo. Leia aqui.
Por StartSe University
[AI Learning]
5 dias no Vale do Silício que podem mudar o valuation da sua empresa
Tanto nas big techs, que têm a IA como “core” do seu negócio, ou nas empresas “comuns”, que “apenas” usam IA para ter mais produtividade, a relação da IA com valuation das empresas é evidente. Isso significa que ter presença forte em IA pode multiplicar o valor de mercado de uma empresa. No Learning Experience você vai aprender, na prática, os principais motores de crescimento com quem está liderando esse momento de mercado. E implementar os modelos de growth e IA no seu negócio como fazem as maiores empresas de IA do mundo. Umaimersão profunda de 5 dias com a curadoria da StartSe, networking de peso, e a oportunidade de apresentar o seu MVP para investidores do Vale. Aprenda a escalar empresase criar produtos na capital mundial da Inteligência Artificial. Para uma melhor experiência dos participantes, as vagas para a imersão são limitadas. A próxima turma está sendo preenchida. Faça sua pré-reserva AQUI.
Tecnologia ou invasão? China revela um drone espião do tamanho de um inseto
Por Junior Borneli, CEO da StartSe
Reprodução
🐜 A China revelou ao mundo um drone espião do tamanho de um mosquito, com apenas 0,6 cm. O microdispositivo imita o movimento e o som de um mosquito real. Com câmera, microfone e sensores, ele é praticamente invisível.
Qual é a ideia por trás da invenção? Permitir missões de vigilância em locais sensíveis, fechados ou de difícil acesso. Por ser minúsculo e silencioso, o drone pode entrar em reuniões, escritórios ou residências sem ser percebido.
A tecnologia impressiona, mas também levanta preocupações. Especialistas alertam para os riscos desse tipo de dispositivo ser usado de forma incorreta. O limite entre segurança e invasão de privacidade nunca foi tão tênue.
Por que importa? Quanto mais a tecnologia evolui, mais aplicações inusitadas vão surgindo. A nanotecnologia robótica, equipada com IA, será capaz de redefinir desde a medicina até a... espionagem.
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⚡Energy Revolution – 19 de agosto de 2025 A energia está deixando de ser só infraestrutura — e virando inteligência estratégica. Está pronto para um cenário em que quem domina a energia, dita o ritmo da transformação?
🧬 Health & Biotech Day – 20 de agosto de 2025 A medicina entrou no modo beta permanente. Algoritmos dão diagnósticos, IA cria terapias personalizadas. E o papel do humano nesse ecossistema cada vez mais automatizado? A resposta começa aqui.
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