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"Fazer o que você gosta é liberdade. Gostar do que você faz é felicidade"  Frank Tyger, cartunista

Mortas pelo Excesso: o novo risco das empresas

Foto: Reprodução

As empresas de hoje não estão morrendo por falta de recursos, mas sim pelo excesso. Informação demais, processos em excesso, burocracia, ferramentas infinitas e até o medo se tornaram pesos que, em vez de fortalecer, paralisam os negócios. O resultado é lentidão, confusão, estagnação e líderes sobrecarregados, sem clareza para decidir.

Diversos estudos mostram esse efeito: o excesso de dados leva à fadiga decisória, a burocracia trava a eficiência, o medo bloqueia a inovação e o acúmulo de ferramentas digitais aumenta o cansaço em vez da produtividade. Em comum, todos esses excessos criam paralisia organizacional — um risco silencioso que mina a competitividade.

E qual o caminho para os líderes? Voltar ao essencial: menos burocracia e mais agilidade, menos medo e mais coragem, menos ferramentas e mais foco. Liderar em tempos de excesso exige clareza estratégica e a coragem de cortar o que paralisa para criar movimento e inovação. Leia mais.

Computação Quântica: a próxima revolução tecnológica

Foto: IA 

O avanço tecnológico tem surpreendido gerações, especialmente as mais antigas, que cresceram em um mundo com acesso limitado a recursos hoje comuns, como computadores e celulares. Essa transformação foi prevista pela Lei de Moore, de 1965, que apontava que os transistores em chips dobrariam a cada dois anos, tornando os computadores menores, mais rápidos e acessíveis. Porém, essa lei chegou ao limite: os transistores ficaram tão pequenos que já enfrentam barreiras impostas pela física quântica.

É nesse cenário que surge a computação quântica, uma tecnologia baseada em qubits, que diferem dos bits tradicionais porque podem estar em 0, 1 ou em ambos simultaneamente, graças à superposição. Isso permite que os computadores quânticos realizem cálculos paralelos em grande escala, enquanto os convencionais processam um por vez. Outro princípio importante é o emaranhamento, no qual qubits entrelaçados afetam-se instantaneamente, independentemente da distância.

Embora ainda em fase inicial, empresas como Google e IBM já possuem protótipos, e aplicações promissoras estão em áreas como saúde, finanças, logística, energia e cibersegurança. O Brasil também participa dessa corrida: o Hospital Israelita Albert Einstein iniciou pesquisas sobre o impacto da computação quântica no diagnóstico de doenças. Apesar dos desafios técnicos, a expectativa é que essa tecnologia revolucione setores inteiros e resolva problemas considerados impossíveis com os computadores atuais. Leia mais aqui.

[AI Festival] 

CEO da Qualcomm confirmado

A Qualcomm, que sempre foi sinônimo de chips que movem o mundo, agora está se tornando uma das principais forças globais da inteligência artificial. Recentemente, criou a Qualcomm AI Hub, já usada por mais de 1.800 empresas, oferecendo modelos de IA ajustáveis e prontos para rodar em qualquer dispositivo. Está investindo bilhões em aquisições estratégicas, como a divisão de IA generativa da VinAI e a Alphawave Semi, para dominar do edge ao data center. Fechou parcerias com Microsoft e NVIDIA para levar IA a PCs, data centers e até óculos inteligentes.

Tudo isso sob a liderança de Luiz Tonisi, CEO da Qualcomm na América Latina. Luiz estará conosco no AI Festival, dias 15 e 16 de outubro, ao lado de OpenAI, Figma, NVIDIA, iFood, Nubank e muitas outras empresas que estão definindo o futuro da inteligência artificial. Clique AQUI e garanta seu ingresso.

Hyperion: o mega data center de US$ 50 bilhões da Meta que redefine a escala da IA

Foto: Reprodução

Veja bem essa imagem.

Ela é uma representação do tamanho do novo data center da Meta, caso ele fosse construído em Manhattan, em Nova Iorque. Tão impressionante quanto a área ocupada são os números para manter isso funcionando:

> Energia: esse data center, chamado de Hyperion, vai consumir energia suficiente para abastecer 6 milhões de casas diariamente. É uma quantidade de energia descomunal, que justifica os investimentos em geração.

> Água: estima-se um consumo diário de 100 milhões de litros de água, para garantir o resfriamento do complexo. É claro que a maior parte dessa água é circulante, então não significa que toda ela é descartada.

> Espaço: o data center é tão grande que a área que, caso fosse construído em Manhattan, como mostra a imagem, tomaria o lugar de cerca de 1,2 milhão de habitantes. É. um espaço realmente gigantesco.

> Investimento: o Hyperion vai custar US$ 50 bilhões, segundo declarações recentes da Meta e do governo dos EUA. A companhia anunciou que tem USR 65 bilhões reservados para investir em infraestrutura de IA.

> GPUs: parte do investimento é na compra de placas da NVIDIA. Estima-se que, na fase 1, onde vai operar com 30% da capacidade, serão instaladas até 1 milhão de placas. 

Pra finalizar, vem uma curiosidade. O nome Hyperion remete à mitologia grega e significa "aquele que está acima". Na corrida da IA, toda retórica ajuda a construir uma visão de liderança.

Antes de você ir embora... não deixe de marcar essas datas no seu calendário! 

Veja os próximos eventos da StartSe: 

💳 Payment Revolution 2025 – 24 de setembro de 2025
A nova era dos pagamentos já começou. Vivemos a maior transformação desde o nascimento do dinheiro físico (e ainda são poucas as empresas preparadas). Cada meio de pagamento que você ignora é um cliente a menos finalizando a compra. No digital, quem não domina o ecossistema financeiro, perde receita para a concorrência. Não fique de fora dessa revolução.

🛒  VarejoTech 2025 – 25 de setembro de 2025
O varejo entrou em modo algoritmo. Preço, estoque, jornada e experiência agora são definidos por IA, dados e automação. O consumidor já está operando nesse novo mundo – e ele espera que você também esteja. Quem atualizou os bastidores está dobrando sua margem. E quem não se adaptou, está ficando para trás. De qual lado você quer ficar?

Marque na agenda, ative os lembretes e prepare-se para se atualizar na velocidade da inovação.

A sua opinião é valiosa para nós. Diz aí: o que você achou da edição de hoje?