Era dos trilhões: a nova corrida da inteligência artificial
Sim, existe uma bolha. Mas talvez ela ainda esteja inflando.
A NVIDIA acaba de alcançar uma valorização histórica de US$ 5 trilhões, algo que nenhuma empresa havia sequer se aproximado antes.
E ela não está sozinha: Microsoft e Apple já ultrapassaram os US$ 4 trilhões, surfando a mesma onda de otimismo impulsionada pela inteligência artificial. A dúvida não é mais se existe uma bolha, mas em que ponto dela estamos.
Há quem diga que o estouro virá nos US$ 5 trilhões. Outros acreditam que a euforia pode levar a NVIDIA a valer US$ 8 trilhões antes que a gravidade volte a agir.
O fato é que ainda estamos nos primeiros minutos da era da IA. A revolução mal começou, e o apetite por chips, datacenters e modelos generativos parece insaciável.
A IA deixou de ser promessa para se tornar infraestrutura, e cada nova aplicação gera mais demanda pela base que a sustenta.
Mas o mercado nunca é um jogo de um só jogador.
Independente de quem vai chegar ao próximo trilhão, para você o mais interessante é saber como construir relevância profissional na Era da IA. Por isso nós queremos reforçar o convite: esteja conosco na master talk ao vivo da segunda-feira, 3/11, às 19h.
O termo “talento” virou uma etiqueta genérica. Um rótulo padrão, aplicado sobre qualquer colaborador como um sinal de gentileza motivacional corporativa.
Chamamos todos de “talento” para encher o ego mas, nesse gesto inclusivo, esvaziamos o próprio sentido da palavra.
Mas essa diluição semântica está cobrando um preço alto. Quando tudo é talento, nada é talento de verdade. Ao tentar reconhecer todos igualmente, perdemos a capacidade de distinguir quem realmente gera valor acima da média de quem apenas cumpre o que se espera. O problema não é de semântica, é de gestão.
Essa confusão entre desempenho e diferencial mina a meritocracia, distorce a alocação de recursos e enfraquece o senso de referência interna.
OpenAI: o primeiro IPO de US$ 1 trilhão da história
A OpenAI planeja abrir capital com valuation estimado em US$ 1 trilhão, o que a colocaria entre as maiores empresas da história, e como uma a única startup a atingir esse patamar antes mesmo de uma década de existência.
Por trás dos números, há algo mais profundo: a empresa fundada como uma “ONG” de pesquisa tornou-se o epicentro de uma nova economia cognitiva, onde a propriedade intelectual está nos modelos e o valor está nos dados que os alimentam. O IPO, se confirmado, não é apenas uma operação financeira; é a institucionalização da IA como infraestrutura global.
Mas o simbolismo também é político e ético. A OpenAI nasceu com a promessa de “IA segura e acessível a todos”, e, agora, termina como um colosso parcialmente controlado pela Microsoft. A transformação ilustra uma nova contradição estrutural do capitalismo digital: o produto é público, mas o poder de decisão e pensamento é privado.
Para investidores, a abertura de capital pode significar ganhos massivos; para governos e reguladores, acende alertas sobre concentração tecnológica e riscos de dependência de um oligopólio de modelos fundacionais. O desafio agora é equilibrar o avanço da inovação com a governança global da inteligência.
[Black Antecipada StartSe] Irrelevância ou sobrevivência: de qual lado você está?
Uma hora isso ia acontecer. A IA está cada dia mais próxima dos cargos estratégicos das empresas.
Alguns líderes já estão se preparando para essa nova realidade e não vão fazer parte dos 40% dos profissionais a serem substituídos pela IA. Você pode ser o próximo a ser afetado, a não ser que você aja imediatamente.
Dia 03/11, às 19h, Junior Borneli, Piero Franceschi, Fabio Neto e Cristiano Kruel farão um master talk online e ao vivo para mostrar como ligar o modo sobrevivêncIA para não entrar no modo irrelevâncIA. Dê o primeiro passo contra a irrelevância AQUI.
Leitura para decisores
“O O Livro da Decisão”, de Mikael Krogerus e Roman Tschäppeler, se apresenta como uma coletânea ágil e eficaz de cinquenta modelos de tomada de decisão — desde a clássica análise SWOT até constructs menos usuais como o “cisne negro” e o “queijo suíço”.
Os autores organizam esses frameworks de maneira acessível, com gráficos e sínteses que permitem ao leitor adotar uma mentalidade estratégica e menos impulsiva no cotidiano profissional e pessoal.
A maior virtude do livro está em seu poder de servir como “caixa de ferramentas” rápida: quando confrontado com uma decisão complexa, o leitor pode folhear, escolher um modelo e aplicá-lo com imediatismo.
É uma obra que não promete soluções definitivas, mas entrega estrutura para pensar — e isso já faz diferença.