Antes de começar seu feriado, veja a lista com os assuntos que você não pode ignorar:
Guerra Comercial EUA x China: entenda mais sobre o conflito que está redesenhando a economia global
Entrelinhas: a velocidade invisível da IA
Insights de cabeceira: hoje, Victor Hugo Bin, sócio da StartSe, é quem vai nos indicar uma leitura!
Guerra Comercial EUA x China: entenda mais sobre o conflito que está redesenhando a economia global
Foto: Reprodução
A tensão comercial entre China e Estados Unidos, intensificada desde o início do segundo mandato de Donald Trump, transformou-se em uma verdadeira guerra tarifária. O embate começou com a imposição de tarifas pelos EUA em abril, seguida por retaliações sucessivas da China. O movimento escalou rapidamente, com ambos os lados aumentando suas taxações, evidenciando um conflito mais profundo relacionado à disputa por liderança tecnológica e econômica global.
👉 O Brasil, assim como outros países, sente os reflexos desse confronto.
As exportações brasileiras podem se beneficiar da redução das compras chinesas dos EUA, mas uma eventual desaceleração da economia chinesa pressiona os preços de commodities.
Do lado das importações, o aumento de custos na China repercute nos preços por aqui, e há ainda o risco da China direcionar excedentes a mercados alternativos, intensificando a competição.
Além disso, o cenário de instabilidade gera insegurança nos investimentos e afeta a geração de empregos.
Por que importa? Diante desse panorama imprevisível, a disputa entre as duas potências continuará moldando a economia global. O Brasil pode encontrar oportunidades, mas precisa estar preparado para lidar com a volatilidade. Para empresas e investidores, o momento exige estratégias bem definidas, diversificação e flexibilidade para se adaptar rapidamente. E, enquanto esse cenário se desenrola, a informação de qualidade se torna um ativo essencial para tomar decisões assertivas.
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É sim, como usá-la de forma estratégica no seu negócio 👇🏻
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A escala Will Smith e a velocidade invisível da IA
Dois anos atrás, um vídeo bizarro de Will Smith comendo espaguete, gerado por inteligência artificial, virou piada na internet — mas já mostrava os primeiros sinais do que estava por vir. A IA deixava de apenas compreender comandos de texto e começava a criar imagens em movimento, uma tarefa até então restrita a grandes produções audiovisuais. O que parecia tosco e experimental era, na verdade, o início de uma revolução silenciosa.
Hoje, esse futuro chegou mais rápido do que muitos imaginavam. A inteligência artificial já cria vídeos realistas, simula vozes com perfeição, inventa rostos que não existem e escreve roteiros com qualidade profissional.
O que antes era meme virou ferramenta poderosa, capaz de transformar completamente a forma como criamos, interagimos e consumimos conteúdo. O maior desafio? Perceber a velocidade dessa transformação enquanto ainda estamos vivendo dentro dela.
A evolução da IA não segue uma linha reta — ela é exponencial. Enquanto softwares, hardwares e aplicações comerciais avançam juntos, o ritmo de inovação só acelera.
Se há dois anos ríamos de um vídeo tosco, hoje já conseguimos imaginar longas-metragens personalizados, assistentes virtuais hiper-realistas e algoritmos capazes de resolver desafios complexos em minutos. A pergunta não é mais “se” isso vai acontecer, mas “quando”. E, provavelmente, será antes do que esperamos. Quem ainda acha que isso está longe… já pode estar bem atrasado.
A indicação de livro de hoje é de Victor Hugo Bin, sócio da StartSe
Sapiens foi a minha melhor leitura de 2024 e Nexus é uma forte candidata para 2025. A obra conta a história das redes de informação e como ela moldou nossa história. Na terceira parte, Harari traz luz especialmente às redes “inorgânicas” de informação, como computadores, o poder do algoritmo e a IA. O livro tem um tom mais sério e pessimista que outros livros que falam de IA, porque, segundo Harari, a IA é muito boa em construir narrativas, e a humanidade se uniu em torno de grandes narrativas, de religiões à países e instituições, as narrativas moldam o mundo. A preocupação do Harari é, com a IA se tornando cada vez melhor em narrativas, os algoritmos entendendo nossos gostos e preferências na internet, haverá um momento em que a IA irá ditar a nossa vida? Onde o que vemos, assistimos, pedimos, compramos e opinamos são coisas invisivelmente recomendadas por ela? Como distinguir o que é real do que é IA? E como isso cria novas redes de informação que não precisam mais de humanos para funcionar? Livro obrigatório para qualquer tomador de decisão ou cidadão comum que quer entender porque tantas pessoas pedem regulação e uma “segurada no freio” na evolução da IA. Provocante, um pouco pessimista e espero que muito o que Harari imagina NÃO se concretize de fato.
Diz aí: o que você achou da edição Radar de Sinais de hoje?
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