Guerra de performance IA: modelos dos EUA vs. China
Imagem: ChatGPT
Em 2024, modelos norte-americanos ainda dominavam a fronteira de desempenho. Mas, ao longo de 2024–2025, a distância encurtou rapidamente.
Em janeiro de 2024, a diferença entre os melhores modelos dos EUA e da China era de 103 pontos, segundo uma pesquisa LYMSYS via Stanford University. Em fevereiro de 2025, caiu para apenas 23.
O lançamento e a evolução de modelos chineses como o DeepSeek R1 foram “pontos de inflexão” desse encurtamento, refletindo maturidade técnica e acesso crescente à capacidade computacional, ainda que parcial e heterogênea.
Para líderes, o recado é claro: performance virou corrida de milímetros. E cada trimestre pode reordenar o ranking.
Fizemos uma análise ponto a ponto dessa corrida pela liderança da IA. Vale a pena a leitura.
Forbes lista os bilionários brasileiros: Eduardo Saverin repete e amplia a liderança.
Reprodução Forbes Brasil
Nenhuma novidade: Eduardo Saverin, um dos fundadores do Facebook, é pelo segundo ano consecutivo o brasileiro mais rico, segundo o ranking 2025 de bilionários da Forbes, divulgado ontem.
O curioso é que de um ano para o outro Saverin aumentou em 45,5% a sua já considerável fortuna, agora avaliada em R$ 227 bilhões.
O motivo? Ela, a Inteligência Artificial.
A IA fez com o valuation da Meta, da qual Saverin é sócio minoritário, subir. E isso impactou na sua fortuna.
Completam a lista (do 2º ao 10º):
Vicky Sarfati Safra e família (Banco Safra): R$ 120,5 bilhões
Jorge Paulo Lemann (AB Inbev/3G Capital): R$ 88 bilhões
André Santos Esteves (BTG Pactual): R$ 51 bilhões
Fernando Roberto Moreira Salles (Itaú Unibanco/CBMM): R$ 40,2 bilhões
Carlos Alberto da Veiga Sicupira (AB Inbev/3G Capital): R$ 39,1 bilhões
Pedro Moreira Salles (Itaú Unibanco/CBMM): R$ 38 bilhões
Miguel Gellert Krigsner (O Boticário): R$ 34,2 bilhões
Alexandre Behring da Costa (3G Capital): R$ 31 bilhões
Jorge Neval Moll Filho (Rede D’Or): R$ 30,4 bilhões
A Marcha da Irrelevância
Toda empresa, por maior que seja sua história, está em movimento constante rumo à irrelevância. O que já foi símbolo de inovação pode se tornar rapidamente obsoleto, como mostram exemplos clássicos de Nokia, Yahoo e Blockbuster.
O passado de sucesso não garante futuro: ao contrário, muitas vezes se transforma em armadilha quando líderes acreditam que clientes e modelos de negócio permanecerão fiéis e imutáveis.
O que separa empresas que sobrevivem daquelas que desaparecem é a capacidade de se reinventar. Negócios que entendem que todo ciclo tem prazo de validade e que inovação não é escolha, mas condição de existência, conseguem prolongar sua relevância. O segredo está em abandonar velhos dogmas e criar novos futuros antes que o presente perca valor.
Por que importa? Ainda assim, a marcha da irrelevância nunca para. A cada década, mais empresas se juntam a esse cortejo, algumas por ignorarem mudanças, outras por se apegarem ao que já não faz sentido. A questão não é se a irrelevância chegará, mas por quanto tempo será possível adiá-la. A humildade para aprender e a ousadia para recomeçar são as únicas armas contra o inevitável.
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