"Que hoje seja o dia de abdicar de quem você tem sido por
quem você pode ser." Hal Elrod, autor americano
Por que a motivação sumiu das empresas e o que deve entrar no lugar
Foto: IA
Nunca se falou tanto sobre motivação dentro das empresas (e nunca se viu tanta apatia). Gestores dedicam reuniões inteiras, slogans e benefícios para tentar manter times animados, como se a régua da boa liderança fosse gerar entusiasmo permanente. O resultado, no entanto, é paradoxal: um “brilho no olho” cada vez mais raro, entregas feitas no automático e profissionais presentes, mas desconectados. A verdade desconfortável é que motivação não é sinônimo de animação; ela só existe de forma consistente quando há um motivo real por trás da ação. Sem esse motivo, o trabalho vira um fardo e o engajamento se transforma em performance vazia.
Se motivação é “motivo + ação”, a pergunta central é: por que nossos motivos estão tão frágeis? No passado, eles eram claros e estáveis: crescer na carreira, ter segurança, conquistar independência. Hoje, vivemos na economia da atenção, bombardeados por desejos instantâneos e comparações irreais, o que cria inquietação crônica e nos condiciona a desistir antes de amadurecer qualquer objetivo. Esse desejo volátil contaminou as empresas: as pessoas entregam, mas não se envolvem; cumprem, mas não acreditam. E quando o motivo evapora, o esforço não se sustenta. O que sobra é um cenário de ocupação sem presença e produtividade sem pertencimento.
Motivação é instável porque depende de estímulo externo; comprometimento, não. Ele nasce de uma decisão interna, persiste mesmo na ausência de reconhecimento e resiste às oscilações do contexto. É menos sobre empolgação e mais sobre responsabilidade, propósito e legado. Culturas maduras não buscam gente “motivada”, buscam gente comprometida, que já decidiu importar-se e não precisa de lembretes diários para agir. Isso exige mudar a pergunta de gestão: em vez de “como motivar meu time?”, a questão passa a ser “como construir um time comprometido?”. É nessa troca que mora a força capaz de atravessar crises, manter a entrega no dia difícil e sustentar resultados no longo prazo.
A nova guerra da internet: por que todo mundo quer ter o seu navegador
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O que antes parecia um território consolidado, sem espaço para novos competidores, agora ferve. A Perplexity colocou sobre a mesa uma oferta de US$ 34,7 bilhões pelo Google Chrome. A OpenAI corre para lançar seu próprio navegador. E outras gigantes da tecnologia se movem nos bastidores. A pergunta é inevitável: por que, em uma era cada vez mais moldada pela inteligência artificial, tantas empresas querem controlar essa porta de entrada para a internet?
O navegador é muito mais do que um simples atalho para acessar sites. Ele atua como o “operador” invisível do nosso cotidiano digital, registrando buscas, cliques e tempo gasto em cada página. É onde consumimos notícias, compramos, estudamos e trabalhamos. Quem o controla não gerencia apenas o tráfego, mas define a interface onde a IA vai interagir conosco — e onde serão tomadas decisões de consumo, informação e serviços.
Por que importa? Com a IA generativa deixando de ser só uma “ferramenta” para se tornar a “camada operacional” de tudo que fazemos, o navegador passa a ser o cockpit desse novo mundo. Em breve, não abriremos dezenas de abas: a IA fará a busca, filtrará e entregará a resposta pronta na tela inicial. Ele se tornará o “sistema operacional da nuvem” e o assistente de IA, nosso novo mouse e teclado invisíveis. Nesse cenário, dominar o navegador é dominar o sistema nervoso da vida online — e talvez protagonizar a disputa mais estratégica desta década. Leia aqui.
Por StartSe University
[AI Festival] OpenAI confirmada
Participe do maior evento de IA do Brasil
A StartSe é a escola que mais formou empresas e lideranças em IA no mundo. Agora, reunimos os principais players das big techs do Vale do Silício e da China no maior evento presencial de IA do Brasil. O AI Festival vai acontecer nos dias 15 e 16 de Outubro, em São Paulo. Dentre as big techs confirmadas estão: OpenAI, QualcoMM, Figma e Nubank. Durante os 2 dias de festival, teremos mais de 100 workshops práticos para você sair com o que há de mais atual em ferramentas e com um plano de ação em IA para implementar no seu negócio. Além de hot seats com os maiores CEOs de empresas AI do Brasil e do exterior para tirar suas dúvidas. O lote de pré-venda já está liberado. Garanta o seu ingresso com condição especial AQUI.
Guerra no delivery: 99Food acende o “taxômetro” contra o iFood
Por Junior Borneli, CEO da StartSe
Reprodução
Tirem as crianças da sala.
Agora a coisa ficou feia... a 99, através da 99Food, decidiu jogar pesado contra o iFood, projetando o que eles chamaram de "taxômetro". A ideia foi expor quanto o iFood cobra de taxas em apenas um dia de operação.
As imagens foram expostas no último domingo em locais de alta movimentação de entregadores, como na Avenida Paulista e na Faria Lima. O objetivo foi claro: atacar o iFood e propagandear sua própria plataforma.
A 99Food, assim como o Rappi, estão tentando recuperar relevância no delivery e a principal estratégia é isentar os restaurantes de taxas por 2 anos. Isso explica o ataque feito ao iFood, através do "taxômetro".
As duas empresas anunciaram, há pouco tempo, que vão investir cerca de R$ 1 bilhão no Brasil. Já o iFood anunciou o aporte de R$ 17 bilhões até março do ano que vem. E ainda tem os chineses da Meituan, chegando por aí.
No mercado sempre existem os desafiantes e os desafiados. O iFood lidera com folga o delivery no Brasil, fazendo uma gestão de negócios impecável. Partindo de um app de entregas, vai ser tornando um super aplicativo.
Bom... como isso ainda vai dar muito "pano pra manga", faz o seguinte: entra aí no seu aplicativo de delivery preferido, pede uma pipoca e se ajeita no sofá. Uma disputa pública como essa não se vê todo dia.
Antes de você ir embora... não deixe de marcar essas datas no seu calendário!
Veja os próximos eventos da StartSe:
💳Payment Revolution 2025– 24 de setembro de 2025 A nova era dos pagamentos já começou. Vivemos a maior transformação desde o nascimento do dinheiro físico (e ainda são poucas as empresas preparadas). Cada meio de pagamento que você ignora é um cliente a menos finalizando a compra. No digital, quem não domina o ecossistema financeiro, perde receita para a concorrência. Não fique de fora dessa revolução.
🛒 VarejoTech 2025 – 25 de setembro de 2025 O varejo entrou em modo algoritmo. Preço, estoque, jornada e experiência agora são definidos por IA, dados e automação. O consumidor já está operando nesse novo mundo – e ele espera que você também esteja. Quem atualizou os bastidores está dobrando sua margem. E quem não se adaptou, está ficando para trás. De qual lado você quer ficar?
Marque na agenda, ative os lembretes e prepare-se para se atualizar na velocidade da inovação.
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